Não sei se o tal senhor era marido, familiar ou apenas um auxiliar, certamente teria sido bem mais fácil ele tê-la ajudado a atravessar a rua mas se isso acontece-se ela nunca seria capaz de o fazer sozinha, iam repetir quantas vezes fossem necessárias até ela conseguir fazer aquilo sozinha.
Durante a viagem de regresso vim a pensar naquilo, em como isto acontece durante toda a nossa vida. Os nosso pais ensinaram-nos o necessário para sobrevivermos mas depois teremos de ser nós a caminhar sozinhos, não podemos estar sempre à espera que nos ajudem a atravessar a rua, pode custar, pode demorar muito tempo mas algum dia haveremos de conseguir atravessar a rua sozinhos.
E tudo isto são pensamentos catastróficos...
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